homespun

“a house is a home when it’s homespun“

homespun é um termo que se refere a um tipo de tecido grosseiro, feito em casa e, por isso, é também sinónimo de simples, caseiro, despretensioso. na decoração de interiores define um estilo que se carateriza por elementos simples e artesanais, padrões que não combinam, móveis em segunda mão, objetos vintage e muita cor. mesmo para quem não se dá bem com os excessos de cor retratados nas últimas 3 imagens parece-me que, ainda assim, há neste estilo muito a considerar. para saber mais, é espreitar o novo livro de selina lake ou ler a entrevista que ela deu aqui.

Source: selinalake.blogspot.pt via Catarina on Pinterest

Source: selinalake.blogspot.pt via Catarina on Pinterest

Source: flickr.com via Catarina on Pinterest

Source: hearthomemag.co.uk via Catarina on Pinterest

Source: hearthomemag.co.uk via Catarina on Pinterest

lareira de fingir

Hoje, venho oferecer uma ajuda à Gislane do Oh So Jolly! que coloca uma questão acerca do espaço onde um dia – quando o orçamento permitir – ela irá instalar uma lareira.

Basicamente, ela pergunta o que fazer com a parede da lareira enquanto ainda não há lareira.

Pois bem, a minha sugestão é:

Gislane, se o que queres é uma lareira, é uma lareira que deves ter. Mesmo que seja a fingir.

Não queres gastar muito dinheiro numa solução temporária? Não precisas.

Se tens algum jeito para bricolage, basta que compres umas placas de aglomerado de madeira e construas um moldura bem simples, para encostar (tão simples quanto isso!) à parede. Se pintares a moldura com a mesma cor da parede podes obter um efeito semelhante a este:

imagem via remodelista

Outra moldura que achei perfeita para resolver o teu problema, foi esta – embora seja um pouco mais dificil de executar e de fixar à parede:

imagem via moonzaiek

Mas se queres meeeesmo criar  a ilusão de uma lareira, podes pintar o nicho interior de preto ou cinza escuro.

Espera, queres até fingir a fogueira? Fácil!  Dois ou três pedacinhos de lenha, umas luzinhas de natal enroladas em volta, e… voilá!

imagem via apartment therapy

Achas esta conversa quente demais para esta altura para esta altura do ano? Não há problema! A qualquer altura podes substituir o fundo preto por um painel florido (de tecido ou papel) e colocar um vaso de flores em vez dos troncos. Eu precisei de ver a maneira como a Tif veste a lareira dela para perceber que este pode ser um espaço bastante alegre e florido:

imagem via dottie angel

Finalmente, podes optar por preencher todo o nicho com troncos ou livros, embora eu ache esta solução muito “pesada” para a tua “lareira” que já vai estar rodeada de estantes, livros e outros objectos.  Mesmo assim, fica a ideia:

imagem via apartment therapy

imagem via story of a dot

Em resumo, a minha ideia é esta. Esquece que lá atrás não está a lareira, e decora a tua parede tal como desejas.

imagem via apartment therapy

Espero ter ajudado.

Boa sorte!

Liberdade

Cada vez acho mais que ter uma casa confortável e acolhedora não tem nada a ver com o dinheiro gasto na decoração. Claro que eu gosto de peças dispendiosas e tenho uma boa lista de objectos de desejo. Alguns deles com um preço ridiculamente alto que, provavelmente, nunca chegarei a comprar. Ou talvez compre. Uma coisa não impede outra. Pelo contrário, complementam-se.

O que quero dizer é que é possível decorar a casa com muito pouco. Basta:

1. Prestar atenção aos detalhes
2. Saber procurar
3. Não estar presa a preconceitos.

1. Os detalhes fazem a diferença e personalizam o ambiente. Fazem-nos sentir que vivemos numa casa. Na nossa casa. Não num quarto de hotel. Ou pior, numa exposição de móveis.

2. Saber procurar implica ir a vários sítios, físicos e online. Primeiro em busca de ideias e inspiração. E depois, o mais importante: procurar algo equivalente ao que desejamos e que caiba no nosso orçamento.

3. Os preconceitos… os preconceitos estragam tudo.
“Usado? Fora de questão!”
“Tem de ser recuperado? Nem pensar!”
“Nos chineses?!”
“Estava no lixo!!!”…
…e tantos, tantos outros.

O melhor de tudo: a sensação de liberdade. Em relação aos preconceitos. Às “útimas tendências”. E aos preços exorbitantes.

Reutilização

Em parte graças a algumas de vocês,  tenho vindo a descobrir pouco a pouco mas com entusiasmo crescente o prazer da reutilização e da reciclagem de elementos de decoração. 

Da recolha do objecto à sua integração no novo ambiente, todo o processo constitui um enorme prazer e os resultados são quase sempre bastante recompensadores.

Olhar para um objecto que foi esquecido, a que ninguém prestou grande atenção, e imaginá-lo  noutro contexto, noutra função, como elemento protagonista, que se demarca do convencional e confere personalidade ao espaço, é muito bom.  Criar ambientes únicos, com carácter e histórias para contar, é ainda melhor. Sobretudo quando os custos associados são insignificantes, como muitas vezes acontece .

Espero, em breve, ter novidades lá de casa a este respeito. Entretanto fica esta imagem simplesmente deliciosa , via Design*Sponge, da reutilização de um caixote de transporte de mercadoria como aparador.

Decoração de parede

wall decor, upload feito originalmente por violeta from portugal.

Esta ideia não é minha, porque sei que já a vi antes em qualquer lugar, mas não me recordo onde. Seja como for, achei que valia a pena partilhá-la. Trata-se de uma prancheta em MDF (na Staples custa menos de 5€) que já vem prontinha a pendurar e cuja mola permite ir variando facilmente aquilo que se pretende expor: fotografias, ilustrações, desenhos dos mais novos, bilhetes de concertos inesquecíveis… enfim, o que vos apetecer. Neste caso usei uns cartões didácticos antigos que comprei na Esty.

Imagino que num corredor comprido, uma fila de pranchetas destas, com imagens semelhantes, pelo menos em termos de cor, produza um efeito interessante. E a um preço bastante mais acessível do que o equivalente em quadros.

Para quem preferir, o MDF pode ser sempre pintado numa cor diferente ou forrado com um papel bonito.

Um cantinho simpático

living room reading corner, upload feito originalmente por violeta from portugal.

Com algumas peças básicas, que daqui a pouco poderei (voltar a) utilizar em qualquer outro espaço da casa, criei um cantinho simpático que sei que vai ser bastante usado agora que os dias vão começar a ser mais curtos e frescos.
A cadeira de baloiço é do ikea (LILLBERG, 99€) tal como o candeeiro de pé (KULLA, 89,90€) e os suportes para os livros (SKRIBENT, 3,99€/unid.). A caixa de peixe que apanhei na praia está, neste momento, em cima do sofá e serve para guardar as mantinhas que, não tarda, vão aconhegar os serões cá de casa. No cantinho, propriamente dito, em vez dos tradicionais “ramos secos” dos quais nunca fui grande fã, usei uns metros de madeira, daqueles antigos, que ainda se conseguem comprar em algumas drogarias/lojas de ferragens. E quando me cansar, posso colocá-los sobre  um aparador ou usá-los como alternativa às tradicionais decorações de parede.

Para as mais atentas, sim, é verdade. Falta a capa da cadeira. Estava esgotada na altura :)

Achados da Praia

treasures from the beach, upload feito originalmente por violeta from portugal.

imagem a partir de www.remodelista.com

Uma velha caixa (provavelmente de transporte de peixe) abandonada na praia e um tronco amaciado pelo mar podem constituir elementos de decoração originais, a custo zero.
Estes, recolhi-os perto da Figueira da Foz e, apesar de ainda não saber que destino lhes vou dar, tenho a certeza que vão ser bem aproveitados na decoração da minha casa. Deixo aqui um exemplo, do site http://www.remodelista.com, de como poderiam ser utilizados num quarto de criança.